quarta-feira, 20 de março de 2013

Pilates solo ou com aparelhos, qual dá mais resultado?





Bastante procurado por quem busca diferentes exercícios para deixar os músculos torneados e firmes, o pilates a cada dia ganha mais adeptos. Além dos benefícios já citados, a modalidade melhora a postura, o equilíbrio e a flexibilidade.

E quem deseja vestir a roupa de ginástica e se dedicar à modalidade tem a dúvida: é melhor praticar o pilates no solo ou com a ajuda de aparelhos? Será que existe muita diferença entre eles? Carolina Ragozzino, fisioterapeuta da Academia Leven, diz que sim.

A diferença entre as duas, segundo ela, está no nível de prática do aluno. "Na modalidade solo, conhecida como Mat Pilates, a execução dos exercícios tendem a ser mais difícil, pois eles exigem força muscular, alongamento, equilíbrio e muita consciência corporal", explica.

Já quem opta pelo Studio Pilates (assim é chamada a modalidade que faz uso de aparelhos) o praticante conta com a ajuda de molas que facilitam os movimentos. "É o mais indicado para quem esta começando", orienta a fisioterapeuta.

Independente da forma que você escolher para praticar o Pilates, saiba que ambas oferecem os mesmos benefícios: melhora do condicionamento físico global, da capacidade cardiorrespiratória, entre muitos outros.


O que muda mesmo, conforme Carolina adiantou, é o grau de dificuldade. O solo exige mais controle, pois apresenta exercícios que utilizam o peso do próprio corpo. E os principais desafios para a execução são o equilíbrio e o alongamento. Já no pilates com aparelhos as molas facilitam o movimento e o equilíbrio.

É importante ressaltar que o uso ou não de aparelhos varia de acordo com o grau de dificuldade apresentado pelo praticante. Em determinados casos a mola pode dificultar ou facilitar ou movimentos. "O ideal seria fazer as duas modalidades em conjunto para que a pessoa tenha alternativas de execução dos exercícios de maneira eficiente", pensa a fisioterapeuta.

Apesar de oferecer baixo impacto, o pilates tem contraindicações. "Pessoas que não tenham autorização médica para realizar atividade física ou indivíduos hipertensos sem controle com medicamentos não devem se aventurar!"

Para garantir a boa execução dos exercícios e evitar lesões, é importante que o praticante detentor de algum tipo de problema ortopédico, como hernia de disco, prótese de joelho entre outros mantenha seus exames sempre atualizados.

Fonte: maisequilibrio.terra.com.br
Fotos - modelo: Lygia Fazion / professora: Fabiola Menezes

terça-feira, 5 de março de 2013

O que é Treinamento Funcional?

O treinamento funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na Grécia Antiga encontramos os Jogos Olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma Antiga, entre os gladiadores.



Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo esquelético. 
Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.

Paul Chek desenvolveu um sistema de treinamento funcional focado nos movimentos fundamentais do homem primitivo e que são executados também no cotidiano do homem moderno, são eles os movimentos de: agachar, avançar, abaixar, puxar, empurrar, levantar e girar.

Algumas linhas de pesquisa sobre treinamento funcional referem-se ao treinamento com instabilidade e/ou treinamento do core. Podemos entender como treinamento do core um programa de exercícios físicos que visa melhorar a capacidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e as pernas para permitir uma ótima produção, transferência e controle da força e movimento para o segmento distal, numa cadeia integrada de atividades. Desta forma o produto do controle motor e da capacidade muscular do complexo lombo-pélvico-quadril é a estabilidade do centro corporal (core).

 No treinamento funcional o trabalho muscular não é realizado isoladamente, isto é, os exercícios são executados de forma global (forma em que a musculatura é exigida nos movimentos do dia-a-dia ou de um esporte específico). Assim, toda a cadeia muscular é fortalecida, gerando mais força, potência muscular, estabilidade, equilíbrio e coordenação motora. 


Existem vários recursos que podem ser utilizados para melhorar a capacidade funcional do indivíduo, como a bola, pesos livres, cabos, elásticos, superfícies instáveis, apoio unilateral, prancha de equilíbrio, entre outros.
Um exemplo prático: simulação da pedalada, na qual a musculatura estabilizadora do abdome e costas são constantemente exigidas, utilizando a bola.
O Treinamento Funcional pretende: dar a todos os usuários, atletas ou não, a condição de atingir seus objetivos.


As principais vantagens do treinamento funcional são:

  • Otimização da performance atlética
  • Melhora do equilíbrio muscular
  • Melhora da coordenação motora
  • Aumento do recrutamento das fibras de resistência
  • Desenvolvimento da consciência e controle corporal
  • Melhora da postura
  • Diminuição da incidência de lesão
  • Aumento da eficiência dos movimentos.


fontes: wikipedia , brpro, saudemepratica